Imagine ter uma carteira de identidade global para usar somente na internet — na hora de fazer compras, transferir dinheiro ou mesmo comprovar que é você mesmo escrevendo um e-mail. O cenário parece um pouco futurístico, mas é real. Um jornalista britânico ganhou na última segunda-feira (01/12) seu registro — o primeiro do mundo. Com ele, é possível assinar documentos, registrar empresas, efetuar transações bancárias e realizar compras
Em uma cerimônia realizada em Tallinn, capital da Estônia, o presidente Toomas Hendrik Ilves entregou o cartão de identidade a Edward Lucas. Os dois haviam sido colegas, quando o líder do país ainda atuava como repórter. Lucas será o primeiro cidadão do mundo a ter uma identidade eletrônica, batizada como E-Resident. O benefício não funciona como cidadania e não dá o direito de residir legalmente no país. Também não pode ser usado como um documento de identificação com foto ou para viajar. Mas é o primeiro formato de identidade digital supranacional emitido por uma nação.
A nova identidade consiste em um cartão, muito parecido com os fornecidos por bancos, com um microchip para autenticação. Por enquanto, o invento vai permitir somente que as pessoas façam tarefas como assinar documentos, registrar uma empresa na Estônia, efetuar transações bancárias e conseguir remédios nas farmácias do país. A ideia é que os portadores tenham acesso a muitos dos serviços digitais de que estonianos já desfrutam.
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