BB e Toyota ampliam uso de certificados digitais ICP-Brasil
19-Abril-2012 - Fonte: ITIDuas instituições financeiras, uma pública e outra privada, passaram a utilizar os certificados digitais no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) em duas áreas distintas, o que evidencia a potencialidade tecnológica do certificado digital. Enquanto o Banco do Brasil passará a utilizar certificados digitais em suas páginas na internet, objetivando maior segurança na navegação de funcionários e clientes, o Banco Toyota do Brasil utilizará a identidade eletrônica no processo concessão de crédito para concessionárias e frotistas.
“No BB já utilizamos certificados digitais da cadeia ICP-Brasil para que clientes tenham acesso a diversos sistemas, dentre eles, auto-atendimento de pessoas física e jurídica, setor público e assinatura de contratos de câmbio. Os clientes que utilizam esta credencial possuem limites transacionais maiores, por conta da segurança existente nos certificados digitais”, destaca a gerente executiva de Segurança da Informação do Banco do Brasil, Francimara Viotti.
Dessa forma, o cliente que possui o certificado do tipo A3, pode realizar essas operações ao acessar a própria conta-corrente pela internet com a senha do certificado, ou seja, não há necessidade do uso das senhas do auto-atendimento e da conta-corrente. Para isso é necessário que o cliente cadastre seu certificado.
“Para facilitar a compreensão dos clientes foi criada uma página com esclarecimentos sobre o assunto e instruções de como proceder a instalação do certificado da ICP-Brasil. Já para os funcionários, estamos com o projeto piloto de autenticação na rede corporativa, utilizando o certificado A3, além de já estar em desenvolvimento o projeto de assinatura de transações corporativas com utilização desse mesmo certificado”, finaliza Viotti.
Na avaliação do diretor executivo da área de crédito do Banco Toyota do Brasil, Alexandre Moya, a certificação digital produz efeitos bastante positivos em qualquer gestão que troque a utilização de papel por documentos eletrônicos. “Antes, precisávamos imprimir uma quantidade significativa de contratos e coletar a assinatura dos responsáveis pela concessão de linhas de crédito a concessionárias e frotistas. Com a adoção da assinatura eletrônica, até a presença física dos interessados tornou-se um detalhe no banco. De onde eles estejam, munidos de seus certificados digitais, podem acessar informações, aprovar ou reprovar concessões de crédito em questão de minutos”. Segundo Moya, o aproveitamento do tempo sofreu uma otimização de 75%, facilitando o contato com todas as unidades do banco espalhadas pelo país.
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