Diante das várias empresas que lidam – e comercializam – com certificados digitais no Brasil, a Secretaria da Micro e Pequena aproveitou o 12º Certforum, que acontece nesta terça-feira, 27/05, em Brasília, para pressionar pela redução nos preços cobrados pela identificação digital. “Precisamos da massificação do uso da certificação digital, mas nos níveis de preços que hoje são praticados não dá”, disparou, Carlos Leony, secretário de Competitividade e Gestão do órgão, que tem status de ministério.
A Secretaria pretende lançar até meados deste ano o prometido portal Empresa Simples, que entre as vantagens faria reduzir o tempo de abertura de uma firma no país dos atuais cerca de cinco meses para cinco dias. Segundo Leony, no entanto, “apenas o portal não é suficiente”. A massificação dos certificados digitais fazem parte da estratégia e, segundo ele, são essenciais na redução da burocracia.
Para tanto, porém, a SMPE trabalha com a ideia de que um certificado A3, com validade de três anos, teria um custo de R$ 15 para emissão e R$ 40 para registro. O custo da mídia ficaria em R$ 30, inclusive o equipamento de leitura.
“É o valor estimado e vamos brigar por ele. Vamos falar com bancos, ou mesmo com o Sebrae, para tentar rachar essa conta com o empreendedor”, insistiu, ao fazer o apelo às empresas certificadoras.O aceno positivo está no volume beneficiado. Projeções da SMPE indicam que haveria cerca de 2,7 milhões de sócios de micro e pequenas empresas interessados nos certificados, além de um fluxo de 312 mil certificados por ano.
A conta prevê um ‘potencial de adesão’ próximo a 50% das MPEs localizadas em grandes centros nos nove maiores estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catarina, Pernambuco e Ceará.
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