Uma das questões mais frequentes quando se trata de eleições é saber se o processo é realmente legítimo. Se a urna é segura. Sempre surgem boatos e textos alegando que o nosso sistema eleitoral é comprado, pois as urnas não têm segurança.
Por isso, o ONDDA veio esclarecer algumas questões quando se trata da segurança das urnas. Assim, você pode exercer seu direito ao voto sem medo.
Primeiramente, é bom lembrar que a urna conta com diversos mecanismos para que o eleitor e as entidades da sociedade civil possam comprovar a sua segurança. De acordo com o site da Justiça Eleitoral, o organismo “utiliza o que há de mais moderno em termos de segurança da informação para garantir a integridade, a autenticidade e, quando necessário, o sigilo”. Esses mecanismos foram colocados à prova durante os Testes Públicos de Segurança. E nenhuma tentativa de adulteração do sistema ou dos resultados foi bem sucedida, de modo que se comprovou que a urna é segura.
Fora isso, há também a cerimônia de votação paralela, que é um procedimento público no dia das eleições. Na véspera das votações, há uma audiência pública que sorteia algumas urnas para verificação. Essas urnas são substituídas por outras urnas configuradas do mesmo modo e enviadas ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral). No TRE, há uma cerimônia pública no dia da eleição na qual as urnas são submetidas a uma votação como se estivessem na seção eleitoral.
Cada voto nessas urnas também é registrado em uma cédula de papel. Ao final do dia, as cédulas são apuradas e comparadas ao resultado das urnas. É um procedimento simples e de fácil compreensão.
Outro ponto importante que mostra que a urna é segura é o fato de que não é possível executar aplicativos não autorizados nela e nem modificar nenhum aplicativo dela. A urna eletrônica utiliza as mais modernas tecnologias de criptografia, assinatura digital e resumo digital. Qualquer tentativa de executar algo que não é para ser executado nela causa o bloqueio de seu funcionamento. E todos os dados que alimentam a urna são protegidos por assinatura digital. Desse modo, não é possível alterar os dados dos candidatos e nem dos eleitores de uma urna, e nem modificar o resultado da votação.
A Justiça Eleitoral afirma que em caso de suspeitas quanto à autenticidade do software da urna, “as assinaturas digitais e os resumos digitais podem ser conferidos e validados, tanto por aplicativos desenvolvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral quanto por software desenvolvido por partidos políticos, pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados do Brasil”.
A urna é segura quando se trata também sobre ataques externos. Ela não é vulnerável a hackers, pois seu equipamento funciona de forma isolada, não sendo conectado a nenhuma rede e nem à internet.
O sistema operacional Linux que está nas urnas é preparado pela própria Justiça Eleitoral e não mecanismos que possam permitir a conexão com as redes ou acesso remoto. Além disso, as mídias utilizadas na urna são protegidas pela assinatura digital, e não é possível modificá-las.
Para mais informações sobre o sistema eletrônico de votação, acesse o site da Justiça Eleitoral.
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