O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação tem um grupo de trabalho estudando uma regulamentação específica para certificados digitais em dispositivos móveis. Segundo o diretor de infraestrutura de chaves públicas do ITI, Maurício Coelho, depois de um novo recorde na emissão de certificados em 2015, há sinais de que smartphones e tablets começam a se tornar um fator específico de demanda.
“A demanda por uso de certificados em dispositivos móveis começou há alguns anos e a gente tem estudado uma regulamentação especifica para esses dispositivos. Mais do que simplesmente criar um certificado mobile, como marketing, temos um grupo que está estudando isso para ver se há questões técnicas de segurança, de interoperabilidade, que proporcionem uma regulamentação específica para esses dispositivos”, explicou o diretor durante transmissão ao vivo nesta segunda, via página do ITI no Facebook.
Segundo ele, por ora o mercado está trabalhando com certificados tipo A1 ou A2 para esses aparelhos – até porque a necessidade de acoplar um leitor externo torna o uso do A3 menos popular nesses casos (ao contrário das emissões em geral, onde predomina).
Segundo o diretor do ITI, o uso do certificado digital em celulares e tablets “é uma virada de jogo”, visto serem equipamentos de uso constante. “Se pudermos trazer nessa facilidade o universo do certificado digital, vai trazer uma aceitação mais fácil para o usuário. E a gente percebe pelas aplicações que isso já está acontecendo”, disse Maurício Coelho.
Como apresentou o diretor do ITI, 2015 foi o ano com maior emissão de certificados digitais – foram 3,28 milhões, número 28% superior ao registrado em 2014. A previsão é de nova alta em 2016, embora mais modesta, na casa dos 5%. “A expectativa é que feche ano de 2016 com 3,4 milhões de certificados”, indicou.
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